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Uma flor Chamada mamãe Letícia Thompson
Quando descobrimos que vamos ser mamãe pela primeira vez, uma aura de encantamento toma conta da gente. E nós dificilmente pensamos em outra coisa.  À nossa criança é dirigido nosso último pensamento antes de dormir e o primeiro quando acordamos.
E chega o dia em que temos essa criaturinha nos nossos braços e temos dificuldade em acreditar. Tantas vezes sonhamos com esse rostinho e agora que o vemos é como se tudo fosse irreal.  Amamos então no mais profundo de nós mesmas; amamos com toda nossa alma e nosso ser.  E nos convencemos que nunca mais conseguiremos sentir um amor igual, ou pelo menos que se compare.
E, a criança crescendo, vamos desenvolvendo com ela esse amor. E muitas vezes quando já não temos mais nosso "bebê" e percebemos que já existe uma pessoinha cheia de vontade própria querendo enfrentar o mundo, nasce em nós novamente o desejo de maternidade.  Então acontece:  a segunda criança se encaminha !
Depois das primeiras alegrias da descoberta, algo estranho e assustador se instala: uma certa inquietação. Nós, que julgamos nunca mais poder amar da forma como amamos o primeiro, como amaremos aquela criança ?  A amaremos com a mesma intensidade ?
E se o ciúme do irmãozinho ou irmãzinha se manifestar, como vamos lidar com isso ?  Será que saberemos nos dividir para dar na medida exata   a cada um ?
São estas entre outras questões ...  e pode acontecer que nos sintamos culpadas em relação à primeira criança.  Saberemos que daqui a pouco outra vai chegar que vai "tomar o lugar dela."  Não seremos mais tão disponíveis.
Mas para todas essas perguntas existe uma só resposta, que é básica para todas as outras também : coração de mãe é elástico.
Penso que da mesma maneira como Jesus efetuou a multiplicação dos pães, o amor é multiplicado no coração de uma mãe e amor vai ter e vai até sobrar, para mais um, mais dois ou até quem sabe, para mais ... e quanto mais amor, mais sabedoria, mais instinto de como lidar com todas as outras coisas.
Cada filho é único e deve ser tratado como único.  Digamos que a mãe é uma mão e que os cinco dedos sejam seus filhos.  Todos iguais, todos diferentes, todos ligados da mesma forma, embora cada qual aponte para um lado diferente.
Amor de mãe é amor de mãe.  Não muda, não se desgasta.  Uma mãe que perde um filho pode ter dez outros, ela será para sempre uma mãe podada de um filho e ela carregará isso para o resto da sua existência.
Uma mãe é uma rosa que se desdobra em diferentes pétalas, sem portanto perder da sua graça, beleza e poder de perfumar e encantar todos à sua volta.
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  • 1. Uma flor Chamada mamãe Letícia Thompson
  • 2. Quando descobrimos que vamos ser mamãe pela primeira vez, uma aura de encantamento toma conta da gente. E nós dificilmente pensamos em outra coisa. À nossa criança é dirigido nosso último pensamento antes de dormir e o primeiro quando acordamos.
  • 3. E chega o dia em que temos essa criaturinha nos nossos braços e temos dificuldade em acreditar. Tantas vezes sonhamos com esse rostinho e agora que o vemos é como se tudo fosse irreal. Amamos então no mais profundo de nós mesmas; amamos com toda nossa alma e nosso ser. E nos convencemos que nunca mais conseguiremos sentir um amor igual, ou pelo menos que se compare.
  • 4. E, a criança crescendo, vamos desenvolvendo com ela esse amor. E muitas vezes quando já não temos mais nosso "bebê" e percebemos que já existe uma pessoinha cheia de vontade própria querendo enfrentar o mundo, nasce em nós novamente o desejo de maternidade. Então acontece: a segunda criança se encaminha !
  • 5. Depois das primeiras alegrias da descoberta, algo estranho e assustador se instala: uma certa inquietação. Nós, que julgamos nunca mais poder amar da forma como amamos o primeiro, como amaremos aquela criança ? A amaremos com a mesma intensidade ?
  • 6. E se o ciúme do irmãozinho ou irmãzinha se manifestar, como vamos lidar com isso ? Será que saberemos nos dividir para dar na medida exata a cada um ?
  • 7. São estas entre outras questões ... e pode acontecer que nos sintamos culpadas em relação à primeira criança. Saberemos que daqui a pouco outra vai chegar que vai "tomar o lugar dela." Não seremos mais tão disponíveis.
  • 8. Mas para todas essas perguntas existe uma só resposta, que é básica para todas as outras também : coração de mãe é elástico.
  • 9. Penso que da mesma maneira como Jesus efetuou a multiplicação dos pães, o amor é multiplicado no coração de uma mãe e amor vai ter e vai até sobrar, para mais um, mais dois ou até quem sabe, para mais ... e quanto mais amor, mais sabedoria, mais instinto de como lidar com todas as outras coisas.
  • 10. Cada filho é único e deve ser tratado como único. Digamos que a mãe é uma mão e que os cinco dedos sejam seus filhos. Todos iguais, todos diferentes, todos ligados da mesma forma, embora cada qual aponte para um lado diferente.
  • 11. Amor de mãe é amor de mãe. Não muda, não se desgasta. Uma mãe que perde um filho pode ter dez outros, ela será para sempre uma mãe podada de um filho e ela carregará isso para o resto da sua existência.
  • 12. Uma mãe é uma rosa que se desdobra em diferentes pétalas, sem portanto perder da sua graça, beleza e poder de perfumar e encantar todos à sua volta.
  • 14.